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A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) anunciou que, a partir de abril, todos os contratos emergenciais com as Organizações Sociais (OS) serão encerrados, e a gestão dos hospitais passará a ser feita exclusivamente por empresas contratadas por meio de processos regulares.

A decisão ocorre após o descredenciamento de OS que apresentavam irregularidades na prestação de serviços. “A partir de abril, não teremos mais nenhum hospital sendo gerenciado por contrato emergencial. Essa prática será encerrada”, afirmou o secretário Rasível Reis ao Jornal Opção.

O governo destacou que algumas OS enfrentaram problemas sérios na administração de hospitais. Entre os casos citados, está a OS que administrava o Hugo (Hospital de Urgências de Goiás), Instituto CEM, que nunca havia sido regularizada, agora será administrada por meio de um contrato regular.

“Nós não teremos mais, a partir de abril, nenhum hospital que estará sendo gerenciado por contrato emergencial. Não existirá mais essa discricionalidade”, reforçou o secretário da Saúde. Ele também citou problemas anteriores com as OS. “Várias OS que administraram alguns hospitais tinham grandes problemas, como no caso do Hugo, que tinha suspeita de corrupção e foi remanescente”, acrescentou.

A SES-GO ressaltou que todos os pagamentos estão em dia e que nenhuma organização social ou hospital privado que presta serviço ao Estado tem dívidas a receber. “Todos os pagamentos são feitos em dia. Nenhuma organização social ou hospital privado que presta serviço ao Estado tem valores pendentes”, destacou o secretário. A mudança busca garantir maior controle e transparência na administração dos hospitais públicos em Goiás.