Brasil é ouro no Pan de Ginástica Rítmica com atletas de apenas 17 anos; veja vídeo

02 junho 2025 às 10h12

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Apesar da pouca idade e da ausência da equipe principal, o Brasil dominou o Campeonato Pan-Americano de Ginástica Rítmica, encerrado neste domingo, 1º, em Assunção, no Paraguai. Com apresentações marcadas por sincronia, talento e ousadia musical, o país conquistou um total de oito medalhas apenas no último dia de competição, incluindo o ouro na final da série com cinco fitas.
O desempenho surpreendente do Grupo B da Seleção Brasileira, com média de apenas 17 anos, consolidou o Brasil no topo do pódio, à frente de potências como México e Estados Unidos.
O destaque da competição foi a performance vibrante da equipe jovem ao som de um remix de Aquarela do Brasil, de João Gilberto. A apresentação, que combinou técnica e criatividade, recebeu 22.150 pontos, garantindo o ouro na série com cinco fitas. Na sequência, o México levou a prata com 20.350, enquanto os Estados Unidos ficaram com o bronze, marcando 19.900 pontos.
Veja vídeo:
Sob o comando da treinadora Camila Ferezin, a decisão de levar o Grupo 2 ao Pan se provou acertada. “Estou bastante feliz com os resultados. É um grupo jovem, que veio para ganhar experiência e conquistou aí essas três medalhas de ouro com excelentes notas. Então, isso prova o quanto o Brasil vem trabalhando duro, trabalhando forte e conquistando, cada vez mais, resultados”, afirmou Ferezin ao GE.
Na formação da equipe campeã estavam Julia Beatriz Silva Kurunczi, Keila Vitoria Lima de Souza, Lavinia Rocha Silverio, Maria Fernanda Lucio Moraes e Marianne Giovacchini dos Santos, que brilharam na série com cinco fitas. No último evento do dia, a série mista com três bolas e dois arcos, a equipe voltou a se destacar. Rhayane Vitória Ferreira entrou na apresentação, enquanto Keila ficou de fora. O conjunto somou 27.050 pontos, superando os Estados Unidos (26.000) e o México (25.200). A coreografia foi embalada pela clássica “Evidências”, de Chitãozinho e Xororó.
O conjunto também foi campeão da prova geral, mesmo sem a presença das titulares. Com um total de 47.000 pontos, as brasileiras ficaram bem à frente do Canadá, que somou 41.200, confirmando o domínio verde e amarelo na competição por equipes.
As atletas Geovanna Santos e Bárbara Domingos, também tiveram atuações de destaque nas provas individuais. As duas conquistaram, juntas, seis medalhas nas finais de aparelhos — três para cada uma — quase sempre dividindo o pódio entre si.
Nas provas com o arco, Geovanna, conhecida como Jojo, ficou com a prata ao somar 28.050 pontos, enquanto Bárbara, a Babi, levou o bronze com 27.850. A medalha de ouro foi para Megan Chu, dos Estados Unidos, com 28.200.
Logo em seguida, na disputa com maças, as posições se inverteram: Babi foi vice-campeã, com os mesmos 28.050 pontos, e Jojo garantiu o bronze, com 27.850. O lugar mais alto do pódio foi ocupado por Rin Alessia Keys, com 28.900 pontos.
A performance de Babi também rendeu medalha na apresentação com bola. Ela somou 27.550 pontos, sendo superada apenas por Rin Keys (28.350). A norte-americana Megan Chu completou o pódio com 27.150, enquanto Jojo ficou logo atrás, na quarta colocação, com 26.400.
Na final com a fita, o Brasil seguiu bem representado. Bárbara Domingos conquistou o bronze ao atingir 27.200 pontos, superando por pouco a marca de 27.150 de Geovanna Santos. Megan Chu e Rin Keys, dos EUA, garantiram o ouro e a prata, com notas de 28.350 e 27.650, respectivamente.
O desempenho individual das atletas brasileiras ainda rendeu à equipe a medalha de prata por equipes, atrás apenas dos Estados Unidos. O Canadá completou o pódio, na terceira colocação. Com esse resultado, o Brasil garantiu o direito de levar três representantes às disputas individuais do Mundial do Rio de Janeiro, que será realizado entre 20 e 24 de agosto.
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